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Família Cunha Coutinho na Santa Missa e Capítulo da Real Irmandade de Infanzones de Illescas


Celebrou-se no passado dia 10 de Junho de 2017 a Santa Missa e Capítulo da Real Irmandade de Infanzones no Santuário de Nossa Senhora da Caridade da Imperial Vila de Illescas (Toledo, Espanha), com saída em procissão até o templo de Nossa Senhora da Caridade após a Missa Solene. Nesta cerimónia participou o núcleo duro da Associação da Família Cunha Coutinho porquanto seis dos seus dirigentes são Cavaleiros e Damas desta Real Irmandade Nobre. Os Barões de Nossa Senhora da Oliveira são “Infanzones” desde 1992 e os seus filhos mais velhos Maria, Graça Maria, José António e Gonçalo Nuno são-no há 8 anos (investidos em 2009).

A Real Irmandade de Infanzones de Illescas mantém uma tradição de muitos séculos, pois já na Idade Média se falava destes “Caballeros de Illescas”.

Por um privilégio emitido pelo Rei de Castela Sancho IV, "O Bravo" existiam na Idade Média nesta cidade os "caballeros aguisados"; isto é, dispostos a servir ao rei com armas e cavalos. No “Archivo Histórico Nacional” de Espanha são conservadas duas cartas dirigidas por Sancho IV aos Cavaleiros de Illescas. Os “Infanzones de Illescas” como os de muitas outras cidades e vilas de ascendência, decidiram reunir-se numa fraternidade ou irmandade. Nossa Senhora da Caridade presidiu desde então as suas nobres aspirações. Primeiro, desde a sua pequena capela, localizada a curta distância da actual igreja, e mais tarde na igreja de Santa Maria, uma jóia da arte mourisca. A imagem da Virgem da Caridade foi uma das devoções favoritas da Corte nos séculos XVI e XVII.

O logotipo da Irmandade é tirado de motivos existentes em selos medievais da cidade de Illescas, este é: uma cruz flordelisada oca, de cor branca.

O rei Don Carlos III, na cidade de Toledo, Illescas, aprovou, em 1764 os estatutos e constituições desta nobre e antiquíssima Irmandade concedendo-lhe o patrocínio real. Com este acto o rei recorda a memória de um braço nobre famoso na época do Rei Filipe II de Espanha, I de Portugal, que esteve intimamente ligado ao culto da Virgem da Caridade.

A Irmandade foi restaurada em 1925 por D. Jerónimo López Ayala e Alvarez de Toledo, Conde de Cedillo, juntamente com numerosos toledanos cavaleiros e alguns de nobreza de Madrid, tendo Alfonso XIII aceite o título de “Hermano Mayor” tradição que permanece até hoje. Os estatutos actuais foram aprovados em 14 de junho de 1925 pelo Cardeal Arcebispo de Toledo e seu primeiro capítulo foi realizada datado de 11 de Março de 1926. As suas ordenanças datam de 29 de Maio de 1997. Para ingressar é necessário provar a nobreza do primeiro nome e limpeza do sangue. Os objectivos da Irmandade são: a defesa da Igreja Católica, o amparo dos que recorrem à proteção de Nossa Senhora da Caridade e cooperação com obras sociais.

Actualmente tem um capítulo em Portugal e está a ser implementado em vários países da América Latina. Os cavaleiros geralmente reúnem-se em Cabido, pelo menos no mês de Novembro para honrar os mortos, na Quinta-feira Santa e Sexta-feira Santa, nas comemorações da padroeira e nos juramentos de novos membros. A Irmandade tem um braço de damas e um chamado “braço menor”, este último constituído pelos filhos dos cavaleiros que tenham mais de 15 e menos de 18 anos, bem como irmãos de cavaleiros patrilinear.

Fontes: Dicionário Enciclopédico de Toledo e Luis Moreno Nieto Província. E http://www.blasoneshispanos.com/CorporacionesNobiliarias/05-Real_Hermandad_de_Infanzones_de_Illescas/HInfanzonesIllescas.html

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